No abstrato
Concreto / Contrato
Sem tato
Sem honra nem hora
Perdem-se, de fato
Olfato
Cheiro de cinzas e sangue
E ninguém que a reclame
Perdida, em órbita dentro de si
Coisas que parecem simples
Mas que significam tanto
Já não têm os mesmos olhares de outrora -
As pinceladas da aurora
A cor do vento
O som das estrelas
O riso da lua -
Tudo ali, sendo ignorado
Não há sol que doure o sorriso
Dores que lapidam sobriedade
Plantando nuvens e colhendo sonhos
Felicidade momentos de anseio
Mas que, tão raros, não se permitem estender
Na importância de um abraço
Na urgência do beijo
Resta apenas o esmagado peito
Ressecado e preso na solidão .
Boa poesia.O texto tem bastante emoção e um bom ritmo.Continue escrevendo.
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